24 junho 2007

És Viajante Cósmico





MUITO ALÉM DESTE MUNDO ESTÁ A VIDA QUE TE ANIMA...

És viajante cósmico e hás de reconhecer tua jornada. No caminho espiritual penetrarás estados cada vez mais elevados, e tua consciência se ampliará. És portador de uma chama de sabedoria em níveis profundos do teu ser. Assim, obedece às indicações internas que te são dadas. Além de guiar-te, essa chama iluminará o caminho de irmãos cujos passos seguem os teus.

Para trilhares a senda evolutiva não bastam promessas, precisas realmente avançar. Quedas são inevitáveis, e a sabedoria está em te ergueres sem demora e te afastares de novos riscos. Não programes em excesso nem cries expectativas nesta etapa da tua evolução. Na trajetória ascendente em que te encontras serás imbuído do poder oculto da fé. Deixa a procura de comprovações para os incrédulos e identifica-te com a fé que existe nos níveis mais profundos do teu ser.



Texto adaptado das REFLEXÕES SOBRE O CAMINHO e a ASCENSÃO - Trigueirinho


Leia o resto do texto e comente no Blog:

Om-Lumen


Numa iniciativa conjunta os seguintes blogues possuem todos o mesmo post colocado a 24 de Junho de 2007:


Anel LUZ UNA

15 junho 2007

Vulcano ou Hefaístos




Vulcano, para o Gregos, é também o equivalente romano do helénico Hefaístos.

Consta que este planeta terá sido visto pela primeira vez dentro da órbita de Mercúrio, em 1860 por astrónomo amador Lescarbault, que calculou a sua órbita e contactou Le Verrier, para que este confirmasse a sua descoberta. Le Verrier levou a cabo imensos estudos embora, sem sucesso, mas enamorado pelo planeta, chamou-o de Vulcano. O planeta só voltaria a ser visto por volta de 1971, acreditando-se no entanto que se trataria de um cometa fraco que eventualmente acabaria por colidir com o Sol.

Este hipotético planeta foi conotado como regente esotérico de Touro, embora a sua representação gráfica nos mapas natais seja rara, alguns programas determinam a sua colocação e é representado por um triângulo equilátero, com uma seta ascendente.

Vulcano ou Hefaístos era filho de Hera e de Zeus, reza a história que terá sido expulso do Olimpo por ter tomado partido de sua mãe durante um grande desentendimento entre os pais. Zeus indignado e furioso, terá pegado numa das pernas de Vulcano e lançou-o para fora do Olimpo. Com a queda, Vulcano ficou paraplégico, para além de ter ficado extremamente deformado. Outras versões dizem que nasceu muito feio e Hera, com vergonha da sua criação, o terá lançado para fora do Olimpo, e com a queda, terá ficado enfermo.

Excluído da morada dos deuses e sujeito às leis da matéria, Vulcano dedicou-se afincadamente à arte da forja, e, dominando qualquer tipo de metais, consegue forjar duas belíssimas pernas, dando-lhes vida, alcança a sua autonomia.

Vulcano ou Hefaístos parecia compensar a sua feiura dedicando-se de forma compulsiva ao trabalho. A sua habilidade, dedicação e imensa criatividade permitia-lhe gerar objectos divinos, e passou a ser procurado pelos Deuses, para que este lhes fizesse armaduras, espadas, e escudos divinos que os impediam de se magoar durante as batalhas.

Costumava fazer todas as espécies de trabalhos. Forjou raios para Júpiter e armas para Aquiles, e jóias para as deusas. Presidia o poder utilitário do fogo, a metalurgia e os trabalhos manufacturados com metal. O martelo era o seu símbolo sagrado. Foi de tal modo apreciado pelas suas obras que o convidaram a retomar o Olimpo, concedendo-lhe o lugar de Deus do Fogo, Deus ferreiro, rei do ferro, bronze, ouro e prata.

Vulcano é o patrono dos que tem deficiências físicas, é a forja das enfermidades, a transformação e a alquimia dos recursos matérias, por isso ser o regente esotérico de Touro.

Torna divinas as suas próprias limitações, aceitando-as, torna-as um meio para se transformar a si, e depois os outros, uma vez que depois de ter forjado as suas próprias pernas mágicas passou a ser querido e respeitado por todos os outros Deuses.

Vulcano é a alquimia, é o forjar criativamente uma solução para as nossas enfermidades, usando-as como matéria-prima, para as superar.

Onde Vulcano se encontra no nosso mapa (Casa), encontramos a área da nossa vida onde se situa a nossa fraqueza, e o signo onde ele está, a natureza dessa mesma inquietação. Uma vez que a compreendamos, utilizaremos essa mesma incapacidade, como fórmula alquímica, que nos permite transcender as limitações da matéria.

Vulcano havia acreditado até então, que por ser tão feio e desajeitado, jamais seria notado por uma mulher, por isso havia forjado duas belíssimas deusas às quais deu vida, transformando-as em suas companheiras.

Reza a historia, que no seu regresso ao Olimpo, a sua mãe Hera oferece-lhe Afrodite como esposa, como forma de o compensar do sofrimento infligido.

Touro, com a sua regência de Vénus, Afrodite na Grécia, representa as paixões sensoriais existentes no Homem que deverão ser superadas no seu processo de crescimento interno, Vulcano.

Encontrará mais textos, desta mesma natureza em Escola de Astrologia Nova-Lis

07 junho 2007

A minha Horta

Esta é a minha primeira courgette (ou curgete, usando a grafia portuguesa). Estou super orgulhosa da minha obra, planta-la foi um prazer, rega-la todos os dias e falar com ela, foi muito terapêutico, e saborea-la daqui por uns minutos... Hum... Eu depois conto a sensação.



Para que possam percepcionar a dimensão da mesma, coloquei este tomate que é de compra, pois os meus ainda estão verdes.

A mãe da curgete


Frequentemente aconselho alguns dos meus consultantes astrológicos, a usarem o cultivo como terapia. Para certos posicionamentos astrológicos esta seria uma das melhores formas de reencontrar o equilíbrio interno. Enquanto colocamos as mãos na terra, entramos em contacto com a energia da mãe terra, enraizamo-nos, equilibramos os nossos chacras, em especial o da raiz. Todo o processo conduz-nos a um pleno estado de harmonia interior, enquanto cuidamos das plantinhas, harmonizamos a nossa mente, eliminamos pensamentos recorrentes, tranquilizamo-nos, e, espantamos ansiedades. Em meditação também o podemos fazer, mas para alguns esse processo é mais difícil. Para além disso, quando colhemos o que plantamos, temos um profundo e amoroso estado de satisfação.

Infelizmente a grande maioria dos pacientes olha para mim com um ar incrédulo, e rapidamente se desculpa dizendo que não tem terreno. Pois é, eu também não tenho terreno (tenho pátio empedrado) apesar de morar numa casa térrea, mas tenho canteiros, como podem observar nas fotografias a baixo, e a minha pequena produção dá para partilhar com amigos. Durante a segunda Guerra Mundial, na Rússia Soviética, muitas famílias subsistiram nas grandes cidades, cultivando legumes nas suas varandas, e hoje tanto se fala de Permacultura.

Passamos o tempo a queixarmo-nos que a vida está cara, protestamos com a conta do supermercado, e mais, acreditamos nas "profecias", em que se prevê um desastre económico. A economia esta de mal a pior, e eu acredito que vai aparecer uma inversão das teorias meramente economicistas, levando a espiritualização de todo o sistema, aguardemos a entrada de Plutão em Capricórnio. A última vez que se encontrou neste signo, trouxe o capitalismo, e desta vez vai leva-lo, trazendo à humanidade uma nova forma de estar na vida, em que o SER vai imperar sobre o Ter. É nesta medida que as estruturas vigentes vão romper, e a humanidade voltará ao respeito pelo equilíbrio biológico da terra.

Mas será que paramos para repensar novas formas de abundância? Ou é mais fácil, alimentarmos a indústria farmacêutica, e entupirmo-nos de anti depressivos! Ou numa onda nova Era, correr tudo quanto é novas terapias!?!


Sementeira de rabanetes.


Espinafres


Tomateiro

A caminho do grelhador

02 junho 2007

“Para um mãe que perdeu um bebe com poucas semanas de vida”

O assunto é de uma extrema delicadeza, trata-se de uma das situações carmicas, mais pesadas a seguir ao suicídio.

Uma criança que nasce e apenas permanece nesta encarnação alguns dias, é um ser que se poderá ter-se proposto em conjunto com os pais que escolheu, a fazer uma enorme limpeza carmica, e os próprios pais embora que sem consciência disso também. Ou seja, estes três seres traziam carmas muitos pesados por resolver, que adquiriam em conjunto ou não, e antes de encarnarem, acordaram que através de todo a dor e sofrimento causados por esta situação e a aceitação e compressão que tivessem da mesma, eliminariam esses mesmos carmas.

Existem inúmeras causas para a morte de um recém-nascido, desde infecções, anomalias congénitas, morte súbita, etc., em cada um destes casos deparamo-nos com diferentes tipos de limpeza carmica. No entanto as estatísticas1 revelam, que em cada 100 bebés nascidos, um apresenta defeito congénito no coração, número muito superior à Síndrome de Down que atinge uma criança a cada mil nascimentos.

As doenças relacionadas com o coração indicam geralmente, pessoas que não se amam o suficiente, esquecem as suas verdadeiras necessidades, e fazem tudo além dos seus limites, para se sentir amadas. Nesta atitude, levam a cabo acções funestas, prejudiciais quer para si quer para os outros. São pessoas que não baseiam os seus actos num amor desinteressado, mas esperando algo em troca, afastando-se do amor incondicional, que deveríamos ir desenvolvendo ao longo das nossas encarnações, e desta forma amar o Pai acima de todas as coisas. Na ausência de amor-próprio, também não ama-mos o Pai, e ai perde-se a capacidade de discernir quais os verdadeiros motivos das nossas acções, deixando de haver consciência, pode-se correr sérios riscos de que em nome do amor se comentam actos muito pouco amorosos.

A criança escolheu um defeito congénito no coração. Este ser reuniu as condições necessárias para limpar também um carma biológico, uma vez que a causa da sua morte não foi uma doença adquirida mas sim congénita. Uma doença congénita, porque o padrão de comportamento nas suas outras encarnações, ficou de tal modo enraizado, que originou um padrão repetitivo de comportamento, vida após vida, gerando um elemental ou vírus, que se inseriu de novo no seu ADN, acabando por nesta encarnação se tornar fatal. Escolhendo morrer ainda bebé, encontrava-se em num estado em que o contacto com a sua alma é mais permanente e fluido, permitindo-lhe aceitar a sua condição mais facilmente, sem o peso da revolta de um adulto, deste modo interrompe o padrão e liberta-se. É na fragilidade de ser ainda um bebé que nada controla, que encontra a sua alma encontra a forma de se libertar.

Os pais como facilitadores da sua entrada nesta encarnação, desejaram esta criança, amaram-na durante os nove meses de gestação, e deparam-se com a possibilidade de o perder. Aí os pais deste ser, dedicam-se incondicionalmente de corpo e alma a esta criança, dando-lhe todo o seu amor, cuidados, etc., numa caminhada dolorosa, conscientes da gravidade do estado do seu bebé. Entregam-se incondicionalmente. Mas poderíamos encontrar a situação inversa, ou seja, revolta, fúria, incapacidade de cuidar daquele ser, etc. Podem estar aqui em jogo três distintas purgas carmicas, o carma daquela mãe e pai, e a capacidade de aceitar, amando incondicionalmente aquele ser e a sua a proposta para esta encarnação.

Os pais trariam provavelmente, carmas pesadíssimos com filhos, ou com aquele ser em especifico, em última analise esta poderia ser a única forma de eliminar dividas pesadas adquiridas noutras encarnações. O modo como aceitam a lição pelas suas almas escolhida, dita também o curso de futuras lições.

Não há nada que seja estático neste universo que habitamos. Podemos modificar, o modo como as lições se apresentam nas nossas vidas, alterando as nossas atitudes e padrões de conduta, elevando a nossa consciência.

Pode surgir o desejo de tentar uma nova gravidez, indicando vontade de enfrentar o medo, de que algo possa vir a correr mal com o bebé, medo esse que afinal todas as mães tem, muito embora em proporções diferentes, quer porque já tenham passado por situações dolorosas nesta encarnação, quer por memórias inconscientes de outras vidas, havendo casos em que por e simplesmente se recusam a ter filhos.

Quando apreendemos o verdadeiro significado de uma dada lição, não há por que ela se repita.

Há lições que são obviamente extremamente dolorosas, e, é a forma como lidamos com elas, que dita como futuras lições se apresentam.

O contacto com a nossa espiritualidade é o caminho mais livre e desimpedido, rumo a esperança.

1 A estatística que aponta a incidência das doenças do coração é da March of Dimes, fundação norte-americana que busca melhorar a saúde dos bebes, prevenir os defeitos no nascimento e a mortalidade infantil.